tag:blogger.com,1999:blog-169651932024-02-08T14:31:26.726-03:00Crônicas de ElevadorMatheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.comBlogger57125tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-44735047070582476802010-07-14T10:36:00.005-03:002010-07-14T10:41:09.283-03:00Ao Senhor Jeffrey Hyman<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:"Cambria Math";
panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:roman;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-1610611985 1107304683 0 0 415 0;}
@font-face
{font-family:Calibri;
panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:swiss;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-520092929 1073786111 9 0 415 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
margin-top:0cm;
margin-right:0cm;
margin-bottom:10.0pt;
margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-language:EN-US;}
.MsoChpDefault
{mso-style-type:export-only;
mso-default-props:yes;
font-size:10.0pt;
mso-ansi-font-size:10.0pt;
mso-bidi-font-size:10.0pt;
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-hansi-font-family:Calibri;}
@page WordSection1
{size:612.0pt 792.0pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:36.0pt;
mso-footer-margin:36.0pt;
mso-paper-source:0;}
div.WordSection1
{page:WordSection1;}
-->
</style> </div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Cresci sem MTV até mais ou menos meus 15 anos, numa terra que só toca axé, onde o som mais pesado que se escuta é batida dos tambores do Olodum. Punk, heavy metal, hard rock, hardcore. Pra mim era tudo simplesmente rock. Garth Brooks era rock. Não entendia direito o que era rock’roll. Ouvia uma música aqui, outra ali. Gravava tudo em cassete. Não tinha nem CD player. Nem internet. </div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Demorou a eu descobrir de verdade o que era Rock. Mas foi rápido pra gostar. Rápido como as músicas que vocês tocavam. Logo vieram as camisetas pretas, bermudões jeans, tombos de Skate e uma banda de garagem. Ah, sim, eu cantava. Mas foi exatamente com você que aprendi que não precisa cantar bem, nem tocar bem para fazer musica. Música podia ser seca, rápida, gritada, mal cantada. E podia ser boa!</div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Para fã, banda de rock só é boa quando não ganha dinheiro. Se faz sucesso, é vendida, comercial, não é “mais boa”. Quando os fãs mostram para os amigos uma banda nova, o fazem escondido, como se estivessem compartilhando de um segredo ultra-secreto. Para ficar só entre eles. Mas vocês vieram e mostraram o contrário. Banda de rock pode ganhar dinheiro, participar de trilha sonora de filme e continuar com a mesma atitude. </div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Uma banda punk, que era pop, fazendo um show na Vila Olímpia, cheia de Atitude. Esse foi o meu primeiro show de rock. Bermuda jeans cheia de bolsos, camiseta preta e ticket na mão. O Green Day tocava Welcome to Paradise, depois que a menina que carreguei no ombro me dava meu primeiro beijo em São Paulo. Energia, suor, vozes de milhares de backing vocals me fizeram sentir: show é a minha balada. </div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Vieram muitos outros: Metallica, Sepultura, Offspring, Millencolin, sempre com uma tendência para o som seco, rápido, simples, até quando esse som é Heavy Metal. Sem vocês nada dessas bandas. Nada desses shows. Nada da importância dos shows e da música na minha vida.</div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Por isso tenho que agradecer muito a você. Se música faz sentido na minha vida, você indiretamente faz parte dela. Só me arrependo de nunca ter ido num show seu. O ticket rasgado, os mosh pits perdidos, não lembrar de escutar vocês, ao vivo, gritando “OneTwoThreeFour” vai ficar faltando na minha coleção.</div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Os anos passaram, a banda acabou, você descobriu que tinha câncer e que era incurável. Você cantou “What a Wonderful World” e lançou um disco pré-postumo chamado “Don´t Worry About Me”. Atitude. Como o nome Ramones, nome falso de Paul McCartney na primeira fase dos Beattles. Transformar a primeira banda pop do mundo em punk! Isso é punk.</div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O mundo sem você ficou um pouco mais lento, mais limpo e mais bonito. Ficou menos punk. </div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Porra Joey, porque você foi morrer?</div><div class="MsoNormal" style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><i> Carta a um morto. Texto criado para a oficina literária do B_Arco de Segunda. </i></div>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-65844151974617184112010-07-01T11:23:00.002-03:002010-07-01T11:23:22.933-03:00O Pecado que move o mundo<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:"Cambria Math";
panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:roman;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-1610611985 1107304683 0 0 415 0;}
@font-face
{font-family:Calibri;
panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:swiss;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-520092929 1073786111 9 0 415 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
margin-top:0cm;
margin-right:0cm;
margin-bottom:10.0pt;
margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-language:EN-US;}
.MsoChpDefault
{mso-style-type:export-only;
mso-default-props:yes;
font-size:10.0pt;
mso-ansi-font-size:10.0pt;
mso-bidi-font-size:10.0pt;
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-hansi-font-family:Calibri;}
@page WordSection1
{size:595.3pt 841.9pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:35.4pt;
mso-footer-margin:35.4pt;
mso-paper-source:0;}
div.WordSection1
{page:WordSection1;}
-->
</style> <br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal">A vaidade já não pertence a Narciso, que se afundou no rio em busca da sua beleza. Cristiano Ronaldo afundou todo um país ao se preocupar mais em se olhar no telão do que orgulhar seu povo com a técnica do melhor futebolista do mundo, ora pois. Mas se ele se olhou tanto é porque o mostraram, e muito. A prova de que a vaidade move o mundo. Depois, vem à indústria farmacêutica e finalmente a indústria farmacêutica aliada a vaidade.</div><div class="MsoNormal">A vaidade abastece o consumismo. Nenhuma mulher precisa de uma Vitor Hugo, para carregar batons, agenda e chaves. Um Rolex marca as mesmas horas que um convencional relógio de cordas. E qual o sentido de um carro vermelho, com um cavalo rampante no capô para chegar à balada, se o trânsito vai fazer com que a gasolina acabe antes da primeira arrancada? </div><div class="MsoNormal">A vaidade consumista simbiosa-se na vaidade do culto ao corpo nas academias de ginástica. As pessoas não podem simplesmente ir à academia em busca de uma vida mais saudável se não estiver usando uma camiseta Dri-fit, o Nike Shox com 113 amortecedores e o iPhone para mostrar aos amigos enquanto malha. Nem os corredores ao ar livre escapam dos caprichos da vaidade. Neste caso iPod tem que ser shuffle, o tênis Asics ou Mizuno ou fora. Depois barrinha de cereal para o jantar, porque a barriga tem que estar trincada, nem que esteja trincando de fome. É saúde em segundo lugar.</div><div class="MsoNormal"> É lógico que tem pessoas que se dão ao luxo de serem mais vaidosas porque a genética ajuda e já nascem bonitas. Mas e os feios e gordos? Esses procuram ficar ainda mais feios. Pintam o cabelo de cores de combinações duvidosas, perfuram a cara com mais pierciengs e brincos que os poros podem suportar e usam roupas 2 números menor, não importando se irá parecer um lápis embrulhado ou um colchão amarrado pelo meio. Portanto, acreditam, que deixaram de ser feios e tornaram-se autênticos. Julgam-se a-vaidosos e criticam quem é. Ironia? </div><div class="MsoNormal">Para solucionar essa falta de vaidade, quer dizer, auto-estima ou aumentá-la temos a indústria farmacêutica trabalhando nisso 24 horas. Começa com suplementos alimentares, para os marombados, botox pros preocupados e cirurgias plásticas para os mais abastados. Até o Viagra já deixou de ser remédio para impotência e tornou-se turbo para o senhor de 60 impressionar (e se) seu novo brinquedinho de 20 e poucos. E creme antiidade já é tão importante quanto escovar os dentes antes de dormir.</div><div class="MsoNormal">É lógico que cuidar do corpo é saudável e prolonga a vida. E o a indústria farmacêutica quer? Que as pessoas morram cedo? Não! Quer que fiquem doentes e se curem e usem mais medicamentos para que se mantenham aparentemente jovens e vivam mais. Não melhor, mais. Viver mais é consumir mais. Algumas pessoas, até conseguem abandonar a vaidade em determinada idade em prol do conforto, mas os medicamentos continuarão no armário atrás do espelho. </div><div class="MsoNormal">A Vaidade, como já disse Al Pacino, personificado de diabo, é o meu pecado preferido.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><i>Texto feito para o Sarau oferecedio pela minha companheira do B_Arco de Segunda Giovanna Villela sobre o tema Vaidade.</i></div><i><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></i> Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-65066906108796192292010-05-04T19:01:00.004-03:002010-05-20T19:07:00.820-03:00Corredores<span style="font-size: small;"></span><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"></span><br />
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CUsers%5CPORTAT%7E1%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CUsers%5CPORTAT%7E1%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///C:%5CUsers%5CPORTAT%7E1%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:"Cambria Math";
panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;
mso-font-charset:1;
mso-generic-font-family:roman;
mso-font-format:other;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:0 0 0 0 0 0;}
@font-face
{font-family:Calibri;
panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:swiss;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
margin-top:0cm;
margin-right:0cm;
margin-bottom:10.0pt;
margin-left:0cm;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-ansi-language:ES-TRAD;
mso-fareast-language:EN-US;}
.MsoChpDefault
{mso-style-type:export-only;
mso-default-props:yes;
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-fareast-language:EN-US;}
.MsoPapDefault
{mso-style-type:export-only;
margin-bottom:10.0pt;}
@page Section1
{size:612.0pt 792.0pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:36.0pt;
mso-footer-margin:36.0pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
</style> </div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Me salve. Me perdi dentro de mim. Num cantinho que não ter cor, claridade ou lua. Me perdi dos meus medos que desconheço, da minha insegurança que me segura. Das dores de amores que não tenho.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Por favor me encontre ali. Aqui dentro de mim.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Soltei da minha mão no supermercado. Já faz tempo que caminhei pelos corredores, encontrei vários eus: Triste, barbudo, gordo, de cabelo raspado, cantando, chupando dedo, em promoção. Mas não me encontrei.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Me anuncie no auto-falante.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">- Shhhhh! Escuta! Tá ouvindo? Sou eu gritando!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Me escuta? Eu me escuto, mas escuto várias vozes, tão perdidas que não reconheço qual a minha própria voz. Essa não é; essa é a da criança séria. Esse grito é do adulto desesperado e aquele murmúrio de conchavo, é a de falar mal dos outros. A minha voz grita pelos cantos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Aqui não faz frio, não tem abraço ou chuva de verão. Tem uma luz no fim do túnel, que tento alcançar por tanto tempo que a medida do tempo já não pode ser medida. Sempre chego a um passo de distância, mas nunca chego ao passo final. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Por fora, família, amigos, conhecidos, milhões de pessoas e eu aqui, sozinho. Dentro de mim.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Não dói. Mas aperta. Tem catarse e vontade de se cobrir na cama. As vezes desorientação. Entre as vezes, deslucidez; ao mesmo tempo que contínuo sóbrio.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Mas no dia que segurar nos seus braços, olhar além das suas pálpebras fechadas, abrirei minha boca esperando você me salvar do meu próprio desespero, mas lembre-se, leve uma corda e amarre bem forte do lado de fora, para que nos dois fujamos desse Minotauro que me aprisiona.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;">Me ajude por favor. Me salve você. Eu, eu já não posso me encontrar.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;"></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;"></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;"></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: small;"><o:p><i>Série dos Textos o B_Arco de Segunda. Se você encontrasse essa mensagem dentro de uma garrafa boiando pelos mares a dentro, você me salvaria?</i></o:p></span></div>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-82242344649620903552010-04-25T21:28:00.004-03:002010-04-25T21:42:42.952-03:00Onomatopéia da Cuíca<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:"Cambria Math";
panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;
mso-font-charset:1;
mso-generic-font-family:roman;
mso-font-format:other;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:0 0 0 0 0 0;}
@font-face
{font-family:Calibri;
panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:swiss;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-520092929 1073786111 9 0 415 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
margin-top:0cm;
margin-right:0cm;
margin-bottom:10.0pt;
margin-left:0cm;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-ansi-language:ES-TRAD;
mso-fareast-language:EN-US;}
.MsoChpDefault
{mso-style-type:export-only;
mso-default-props:yes;
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-ansi-language:PT;
mso-fareast-language:EN-US;}
.MsoPapDefault
{mso-style-type:export-only;
margin-bottom:10.0pt;}
@page Section1
{size:612.0pt 792.0pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:36.0pt;
mso-footer-margin:36.0pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
</style> <br />
<div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Um quarto escuro. Silêncio funebre. Um corpo imóvel na cama. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">A vida veio como uma pequena vibração na cama. Começou pelas costas, espalhou pelos dedos, explodiu na cabeça. Tum; tum; tum.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Tum, tum, tum, táratáratá e UuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoi.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">O conjunto de sons aleatórios, aparentemente desencontrados, ganhava o coro de uma turba de mil vozes cantando em fora de tom uníssino marchinhas de carnaval. A banda passava animando todos na rua. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Todos o caralho!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Enquanto o homem sério estava lá; pegando a namorada que deixou as estrelas e o namorado em casa e o faroleiro filmava tudo, uma alma gemia ao som de pierrots e columbinas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">UuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoii</span><span lang="PT">UuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoiiU</span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">O Zezé invadiu seu quarto atráves do concreto o gritando na sua orelha. Não adiantou travesseiro, dedo ou as pilhas do controle da tv na orelha. A banda estava ali, tocando só para ele, dentro do seu quarto.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">UuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoii</span><span lang="PT">UuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoi<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">A Banda cantava alegria, os foliões a transformavam em bebedeira, prevaricação e briga! O residente xingava cada geração dos bardeneiros. Principalmente o criador da Cuíca. Esse merecia um capítulo dedicado.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">UuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoii</span><span lang="PT">UuuoiiUuuoiiUuuoi<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"> “Quem inventou estaaaa merda?” <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">“Porra de instrumento chato do caraleo.”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">“E quem é o filho da puta que chega numa escola de samba e escolhe: Nossa, cuíca. É isso que eu quero tocar!”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">“Tinha que cair uma bomba atômica em cima desses putos! Eu até vou pra merda junto, mas acaba meu sofrimento. Mas tem que ser atômica. Atômica não faz barulho!”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">UuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoii<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">A tortura auditiva ultrapassou a enxaqueca e expandiu para as células; cada Uuuoii roncado vinha acompanhado de um lamuriante: Uuiiiii. Nem a unha do seu dedo mindinho do pé esquerdo escapou. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">UuuoiiUuuoiiUuuoii<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Logo ele que ficou em São Paulo no carnaval para aproveitar o silêncio da cidade considerada o túmulo do Samba. E agora o Samba tava lá, vivo, debaixo da sua janela , transformado ele num zumbi.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT">UuuoiiUuuoii</span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">A múmia de lençois brancos, chegou ao seu limite. Nem precisou de saca-rolhas para abrir sua garrafa de Jack Daniels onde ficava escondido o Whisky sem marca, tomou duas doses duplas acompanhadas de três comprimidos de Metadona para forar o estômago, tirou as pilhas do ouvido, colocou sua camiseta florida e desceu os quatro andares pulandos os degraus da escada.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT">Uuuoii</span><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">Passava um grupo de bêbados atrasados balbuciando as marchinhas em volumes estratosferícos e um deles gritou: “espera que eu tô mijando porra”. Um catador colhia seus espólios do carnaval amassando ruidossamente latinhas de alumínio. Aquele UuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoiiUuuoii, já não alfinetava os ouvidos, até o surdo da banda já estava mudo. A banda não estava mais lá. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">A enxaqueca voltou como uma Benzetacil mal aplicada na bunda, seria preciso uma anti-rábica para controlar a raiva e a única coisa que dançava na rua, era a veia na sua testa. O Corpo desperto, aparentando um Zumbi bebâdo que acabará de sair de um baile do Havaí, encheu o peito e gritou:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;">- Enfia a cuíca…</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT" style="font-size: 12pt;"><o:p><i>Inspirado na música "A Banda" de Chico Buarque. Textos da Série o B_Arco de Segunda.</i></o:p></span></div>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-13389347274596322522010-04-13T13:17:00.003-03:002010-04-13T13:18:28.310-03:00Reescrevendo a Batata<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: large;">Batatinha quando nasce,</span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: large;">Agricultor colhe do chão,</span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: large;">Vendida na feira,</span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: large;">Vira frita, purê, apodrece.</span></div>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-62099814442716631992010-04-03T15:48:00.003-03:002010-04-03T16:03:14.743-03:00Na Rua<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 12" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><link href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx" rel="themeData"></link><link href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml" rel="colorSchemeMapping"></link><style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:"Cambria Math";
panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4;
mso-font-charset:1;
mso-generic-font-family:roman;
mso-font-format:other;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:0 0 0 0 0 0;}
@font-face
{font-family:Calibri;
panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:swiss;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-520092929 1073786111 9 0 415 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-unhide:no;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
margin-top:0cm;
margin-right:0cm;
margin-bottom:10.0pt;
margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-fareast-language:EN-US;}
.MsoChpDefault
{mso-style-type:export-only;
mso-default-props:yes;
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:Calibri;
mso-fareast-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
mso-fareast-language:EN-US;}
.MsoPapDefault
{mso-style-type:export-only;
margin-bottom:10.0pt;
line-height:115%;}
@page Section1
{size:612.0pt 792.0pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:36.0pt;
mso-footer-margin:36.0pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
</style> <br />
<div class="MsoNormal">Me jogou com violência em cima do canteiro. Dobrava e apertava meu braço contra minhas costas. Sua outra mão abaixou minhas calças, suas unhas arranharam minha bunda. Chutou minhas pernas, assim como policiais fazem com suspeitos, para abri-las o máximo possível. </div><div class="MsoNormal">Cada vez que eu tentava reagir, mais ele apertava e entortava meu braço contra minhas costas. Senti seu pênis ereto forçando a entrada. </div><div class="MsoNormal">A dor. Que dor! </div><div class="MsoNormal">Ele jogou seu peso sobre mim, sua barba suja roçava meu pescoço. Seu hálito de cachaça e seu mau cheiro me deram ânsia. Por duas ou três vezes quase vomitei. </div><div class="MsoNormal">Não sei quanto tempo demorou tudo aquilo. Quando ele terminou, soltou seu peso sobre um corpo exausto de dor. Largou meu braço dormente deixando uma marca roxa dos seus dedos. Se levantou e foi. Só vi ele se afastando, pegando seus sacos de coisas sujas, não vi seu rosto. Não importava.</div><div class="MsoNormal">Demorei um pouco naquela posição até conseguir forças para me levantar, limpei sua baba da minha orelha, tirei grãos de arroz do meu pescoço. Fui para casa com pernas cambaleantes e porra escorrendo entre elas. </div><div class="MsoNormal">Não acreditava que aquilo tinha acontecido. Em casa cumprimentei minha esposa com um longo e demorado beijo.</div><div class="MsoNormal">- Isso no braço não foi nada. Um mendigo tentou me assaltar. Claro que ele se fodeu. Botei gostoso na bunda dele. Vou tomar um banho, tá? </div><div class="MsoNormal">Abri o chuveiro ao máximo e toquei uma punheta.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-style: italic;">O tema da semana era um conto erótico, com o seguinte plot: <span style="font-weight: bold;">Uma noite com o Mendigo</span>.</span> </div>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-81567422562573230402010-03-31T17:43:00.003-03:002010-03-31T17:51:26.981-03:00Falta Terminativa<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><link rel="themeData" href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx"><link rel="colorSchemeMapping" href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:"Cambria Math"; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:1; mso-generic-font-family:roman; mso-font-format:other; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:0 0 0 0 0 0;} @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-520092929 1073786111 9 0 415 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:EN-US;} p.ecxmsonormal, li.ecxmsonormal, div.ecxmsonormal {mso-style-name:ecxmsonormal; mso-style-unhide:no; mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} .MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; font-size:10.0pt; mso-ansi-font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:10.0pt; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-hansi-font-family:Calibri;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} </style> <![endif]--> <p class="ecxmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-family: trebuchet ms;">Diferente da falta de ar que sentia na infância toda vez que via a Madalena jogando vôlei no colégio de shortinho e blusa apertada, que delineavam os seios recém desenvolvidos. <o:p></o:p></p> <p class="ecxmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-family: trebuchet ms;">O aperto no peito muito mais forte do que quando o zagueiro do seu time foi bater o último pênalti da decisão da final do campeonato mundial.<o:p></o:p></p> <p class="ecxmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-family: trebuchet ms;">Nem o caldo que tomou na praia de uma onda de quase 3 metros tirou tanto o seu fôlego. <o:p></o:p></p> <p class="ecxmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-family: trebuchet ms;">Apertou muito mais sua garganta que o nó da gravata no dia do seu casamento. </p> <p class="ecxmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-family: trebuchet ms;">Suas crises de asma não eram tão agudas. </p> <p class="ecxmsonormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; font-family: trebuchet ms;">Seu corpo balançava como um dançarino de break epilético, o rosto tão vermelho que faria uma Ferrari se esconder de vergonha e o ar ao redor insistia em não entrar em suas narinas. </p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="ecxmsonormal">Dizem que quando se está morrendo, a vida passa diante de seus olhos, porra nenhuma, a única coisa que via era a sua sombra debatendo de arrependimento.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="ecxmsonormal">Suas mãos agarraram a corda e o estilete que tinha no bolso cortou a corda, fazendo seu corpo cair como uma goiaba madura, quicando e rolando para o lado.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="ecxmsonormal">Não ter conseguido nem se matar, só aumentava a lista das suas inúmeras iniciativas e poucas terminativas, como em todas elas; criava para si mesmo outra desculpa:</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="ecxmsonormal">- É que esse negócio de se enforcar dá uma falta de ar danada.</p> <span style="font-style: italic;font-family:trebuchet ms;" >Mais um texto da Série o B_Arco. Tema: Enforcado agonizante.</span>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-52298257640739954332010-03-29T13:45:00.001-03:002010-03-29T13:47:54.624-03:00Textos da Série o B_Arco<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><link style="font-family: trebuchet ms;" rel="File-List" href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><link style="font-family: trebuchet ms;" rel="themeData" href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx"><link style="font-family: trebuchet ms;" rel="colorSchemeMapping" href="file:///C:%5CUsers%5CMatheus%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:"Cambria Math"; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:1; mso-generic-font-family:roman; mso-font-format:other; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:0 0 0 0 0 0;} @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-520092929 1073786111 9 0 415 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;} .MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;} .MsoPapDefault {mso-style-type:export-only; margin-bottom:10.0pt; line-height:115%;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} </style> <![endif]--> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 115%;font-size:12pt;" >O lugar era perfeito. O planejamento impecável. Todos perfilados lançavam olhares de canto uns para os outros, se preparavam, ansiosos pela autorização da largada. Faltava a ordem.<o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 115%;font-size:12pt;" >Ao sinal, saíram correndo como um bando desordenado de maratonistas, mas que logo adquire um tipo de ordem desordenada. Se atiravam contra a parede, atacando o oponente de forma a não deixar vítimas, a vitória viria a qualquer custo. A visibilidade era de dar inveja a cego e ar fresco era artigo de luxo que seus salários não permitiam comprar. A condição desumana de turnos incessantes de quase 24 por 7 parecia não influir em seu e mais um pedaço da parede se tornava pó. <o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 115%;font-size:12pt;" >Não tardou para que, o que antes sólido, tivesse a aparência de um queijo suíço, com a diferença que ali não estavam sendo feitos túneis. Para os trabalhadores não importava se passaria por ali um bando de turistas que ficariam horas em um congestionamento ou se seria uma nova linha do metro. O interesse era o final da jornada, a busca da outra extremidade, a ânsia de sair, ver a luz do sol ou sentir o frescor da noite.<o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 115%;font-size:12pt;" >Nessa busca desenfreada, uma brecha, pequena o suficiente para passar apenas uma gota d’água, foi aberta. O que era uma gota se tornou infiltração e de repente, como um gordo que pula no meio de uma piscina de plástico, água veio por todos os lados. <o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 115%;font-size:12pt;" >Alguns não perceberam e foram levados por um tsunami de água doce, outros se atropelaram correndo para chegar à entrada do túnel, a saída ainda não estava pronta. Nem os melhores nadadores escaparam.<o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 115%;font-size:12pt;" >Assim foram as chuvas em São Paulo, inundou as ruas, derrubou as árvores, levou todo o trabalho e os operários córrego abaixo.</span></p><p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">
<br /></p><span style="font-style: italic; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" >Este texto tinha como propósito escrever um tema, sem delatar o que era. O tema era: Cupim.</span> Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-22319124269387720082010-03-19T12:03:00.001-03:002010-03-19T12:08:42.872-03:00Série Textos do B_Arco<span style="font-family:trebuchet ms;">Começou segunda passada (15/03) a Oficina de Criação Literária no B_Arco (</span><a href="http://www.obarco.com.br/"><span style="font-family:trebuchet ms;">www.obarco.com.br</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;">). Como primeiro exercício, fomos incitados a criar o perfil de um outro aluno desconhecido. Abaixo o meu, escrito por meu colega.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><br />Luiz Roberto nasceu em São Paulo em Junho de 1985. Irmão caçula de 3 filhos homens desde cedo se interessou por música e cinema. Seu sonho é escrever e dirigir cinema.Se formou na FAAp em ADM de empresas (mais para agradar ao pai, executivo do setor finaceiro). Vaidoso seu hobby preferido é fazer compras em Miami. São Paulino de Coração, sempre que pode acompanha o tricolor no Morumbi. Adora doces e luta para não ganhar peso. Foi gordinho na infância e não quer pasar novamente por isso. Tem 2 sonhos. De consumo: um Mini Cooper na garagem e a isabela, Ex-Colega de Faap que ainda namora o “bolha” do Alencar.<br />Por “Pai” Marlon – </span><a href="http://www.twitter.com/docmarlon"><span style="font-family:trebuchet ms;">www.twitter.com/docmarlon</span></a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><br />Agora eu tenho que Matar Luiz Roberto em até 5 linhas.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><br />Eu confesso, matei Luiz Roberto. Matei porque ele era um pulha. Assassinei por ser um enorme pé pisando no meu saco. Tirei sua vida porque me sufocava e me torturava. Luiz Roberto está morto, não foi por vingança, mas porque precisava ser livre e não sabia como fazer isso com ele vivo. Por isso matei Luiz Roberto. Hoje sou apenas Luiz, as vezes, Roberto. Eu matei Luiz Roberto.</span>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-80414238109150831372009-01-28T23:06:00.000-02:002009-01-28T23:07:45.641-02:00<span style="font-size:100%;"><span style="font-family: trebuchet ms;">Apertar a função soneca do despertador levantar para pegar um café acessar um site clicar num link acessar outro site ir tomar um copo d’água arrumar os arquivos do desktop fazer download de música apontar os lápis arrumar a mesa separar as canetas por cores e guardar os clipes limpar a gaveta e jogar papeis antigos fora. Respirar. Levantar tomar mais um café acessar um site entrar offline no msn olhar a lista de contatos não conversar com ninguém ir beber água voltar para pegar uma garrafinha acessar outro site clicar em outro link talvez “googlar” descobrir novos sites esquecer os novos sites tomar mais um gole d´água responder um scrap e desejar parabéns olhar a taxa do download da música fazer download filmes, colocar algumas vírgulas, folhear uma revista comer uma fruta ou uma barra de cereais repassar os contatos do msn continuar off line acessar o e-mail pessoal apagar os spams rever o mesmo site mais uma vez clicar num link diferente fazer uma ligação sair para o almoço pensar: “chega de procrastinação”.</span></span>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-14448290271260650702007-12-12T10:02:00.000-02:002007-12-12T17:34:38.782-02:00Importa, Não Importa?Algumas dizem que não importa. Outras dizem que impressiona. As mais sinceras dizem que importa, e como. Mas para quem mais importa é para o próprio homem.<br /><br />Como se vê no Discovery Channel, em todo grupo de animais selvagens existe uma competição entre os machos para saber quem será o líder do grupo. Com os humanos é igual, mas como a espécie humana evoluiu e não dá mais para sair batendo no mais fraco alheio e arrastar a mulher pelos cabelos - foi então que surgiu a conquista, as flores e os jantares - o homem estabeleceu critérios de competição com os outros machos para se sobresair e ser o líder da manada ou mulherada.<br /><br />O critério escolhido foi o tamanho. Do carro, dos músculos, da conta bancária e principalmente “O” tamanho. <br /><br />A competição do "Maior" começa ainda na escola, quando uma simples comparação do tipo “meu pirulito é maior que o seu” é motivo para choros e manhas. <br /><br />Foram os caras que cresceram ouvindo isso na infância, que mesmo depois de adulto, não usam mictórios e preferem tomar banho na segurança solitária do seu chuveiro, mesmo depois de um jogo de futebol em um chiqueiro que alguns chamam de campo.<br /><br />É lógico que nenhum homem admite que se importa com o tamanho da sombra alheia ao seu lado do mictório. Mas o tamanho dos seus pertences os deixa inseguros sim. Assistir a uma sessão de pornô, pode até significar depreção e cancelamento da viagem de lua de mel à África. <br /><br />Para compensar essa frustração, alguns se matam de trabalhar para comprar carros importados e poder dar presentes caros na esperança de compensar o que Deus não lhe deu. Geralmente acaba se tornando um machista preconceituoso daqueles que dizem: “Mulher gosta de dinheiro, quem gosta de Peru é bicha!”.<br /><br />Na outra ponta, os menos afortunados, porém avantajados, insinuam que eles estão tentando compensar alguma coisa. Já que estes não conseguiram atingir o sucesso profissional e de certa forma acabam por se sentindo menores que os outros.<br /><br />Tudo uma questão de tamanho.<br /><br />Mas existem aqueles abençoados por Deus e ricos por merecimento. Esse é o tipo de cara que usa o mictório e que poderia ter o melhor carro importado, mas não tem por opção, porque no fundo ele sabe que já tem tudo o que precisa. <br /><br />O homem se importa tanto com o tamanho, alguns chegam a sair de casa na madrugada para comprar as bombas de aumento em sex-shops escusos nos horários mais obscuros, para não chamar atenção, achando que assim serão mais homem. Mas a preocupação dele não é pela mulher (ou parceiro, porque não?). É por ele. Para ele saber que aquilo que Deus lhe deu satisfaz sua mulher e que ela não fugir com o primeiro Afro-descendente que aparecer na rua ou que ela não vai entrar no primeiro carro importado que oferecer carona. <br /><br />O que importa de verdade é habilidade do piloto em manusear seu equipamento P, M ou G, que ele tenha potência para subir e que sempre que requisitado tenha força para engatar a segunda, a terceira e por aí vai.Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-64131256194021793462007-11-08T19:23:00.000-02:002007-11-08T19:24:16.895-02:00Seu Voto é Muito Importante Para MimMatheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-25858117899106181792007-11-08T18:55:00.000-02:002007-11-08T19:21:33.702-02:00Uma Caçamba Roubou a VagaPara dirigir em São Paulo precisa ter muita paciência pra agüentar o pára, anda, pára, pára, pára mais um pouquinho, agora parece que vai andar, sobreviver aos motoqueiros e aos amendoins que matam, se tiver sorte, só a fome. Quem chega ao seu destino pode sentir-se aliviado por ter conseguido chegar ileso. Mal sabe que apenas chegou ao estágio dois. <br /><br />Quem se sente extorquido pelas placas de “Estacione aqui – Manobrista – 15 reais” de quase todos os bares e restaurantes (sendo que já se esta indo gastar no local específicado) e quer ter o direito dele mesmo parar o carro na rua e não pagar para um manobrista o fazer, tem que tomar até Dramim para não ficar tonto com tantas voltas dadas no quarteirão que é preciso para encontrar um espaço não sujeito a atuação do SUM (Sistema Único de Multas – um dos poucos órgãos públicos que realmente funcionam). Mesmo os mais sortudos não estão livres do: “Cincão dotô, acerta antes, fico aqui até o dotô pagá, quer dizer até as 5 da manhã!”.<br /><br />Depois de horas brincando de autorama na rua, ver um carro mal estacionado pode gerar um sentimento traduzido em “Ahh se eu estivesse dirigindo um trator!”. São os motoristas que sofrem da síndrome do caminhoneiro e conseguem estacionar seus carros, mesmo os menores como um Ka, de uma forma a ocupar de duas a três vagas de uma só vez. Nem a física consegue explicar como um corpo ocupa dois lugares ao mesmo tempo, imagina atrapalhar um terceiro. <br /><br />Caçambas de Entulho são o desespero de qualquer motorista. Não respeitam a sinalização, atrapalham o trânsito e aparecem do nada, da noite para o dia, naquela vaga que sempre esteve a disposição, seja no happy hour ou na rua do trabalho. Já não basta disputar vagas com carros. Tem que disputar com aquele monte de ferro feito para ocupar entulho, entulho, ocupando uma vaga que deveria ser sua. SUA. Pior é quando deixam uma vaga entre a caçamba e o carro da frente. Tentar estacionar lá pode significar um amassado feio no carro e palavrões que as próximas cinco gerações do caçambeiro e do cidadão que parou o carro na frente irão ouvir. <br /><br />Estacionamento de Shoppings foram construídos, para que depois de 15 minutos brincando de labirinto, o motorista mesmo se tocando que não é uma boa idéia ir ao shopping no feriado, tenha que pagar o valor mínimo. E nem adianta correr para aquele espaço vazio entre carros, ali já tem um carro, apenas menor que eles. Se realmente tiver um espaço é vaga exclusiva para deficiente. Seguir quem sai cheio de sacolas parece uma grande idéia, mas na verdade é perda de tempo. Todo mundo que sai do elevador de um shopping sai desorientado. Não adianta seguí-los, se estiverem no andar certo ótimo, na direção certa então é milagre. Fora à sensação que se tem de estar sempre 30 segundos atrasado para estacionar, já que o é o terceiro carro na sua frente que conseguiu uma vaga (suspiro).<br /><br />Depois do motorista escapar ileso do trânsito, chegar com o carro sem arranhões e com os 2 retrovisores, é hora sentar e relaxar tomando uma cervejinha. Agora só falta achar uma vaga no bar.<br /><strong></strong>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-28477480687660676212007-10-26T16:28:00.001-02:002007-10-26T16:29:35.196-02:00Leia. Mas vote.Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-63187182771251797192007-10-26T16:26:00.000-02:002007-10-26T16:27:44.244-02:00Aperta o Botão que é Mais Fácil<span style="font-family:trebuchet ms;">Máquinas. Computadores. Sistemas. Criados para simplificar e ajudar as pessoas nas tarefas mais básicas do dia-a-dia, ficaram tão complicados que as pessoas desenvolveram uma nova crise existencial: Qual botão apertar?<br /><br />Microondas cheio de funções e botões, indispensável na cozinha, mesmo que sua função verdadeira seja requentar os pratos cozinhados nos fornos e fogões tradicionais e fazer pipoca. Alguns até se aventuram a cozinhar brigadeiro. Fazer pipoca (se é que se pode levar o mérito de jogar o pacote lá dentro) requer alguma habilidade de manuseio da máquina. “Apertar o botão, girar o dial 3 vezes para esquerda, uma para direita e escolher a função pipoca: apertar o botão. Ao final é sempre bom colocar mais uns segundinhos para estourar todos os grãos.” E não importa se quem faz a pipoca vai assistir a um filme sozinho na sessão da tarde. É obrigação deglutir todo o pacote de pipoca que a tecnologia inventou para facilitar a vida.<br /><br />Computadores ficaram tão inteligentes que corrigem qualquer erro. O exemplo básico é digitar qualquer coisa num buscador de internet, se ele não entende a palavra, ele escreve a mensagem: “você quis dizer?”. Resumindo, educadamente o computador acabou de te chamar de ignorante.<br /><br />Tentar escrever uma palavra errada de propósito em editores de texto como o Word é um trabalho árduo. O programa corrige automaticamente tudo, para fazê-lo, é necessário entrar em opções, desabilitar o corretor automático e escrever a tal palavra. Depois fazer o processo inverso, óbvio, porque desde que o Word acentua as palavras corretamente, ninguém mais o faz.<br /><br /><br />Caixas eletrônicos possuem algum tipo de perversão secreta. Insira o cartão. Retire o cartão. Insira o cartão novamente. Insira o cartão e espere a mensagem para retirá-lo. É tanto entra e sai, que deve ser uma sensação orgástica para a máquina na hora que o dinheiro é liberado. Será que é só por isso que o dinheiro é liberado no final?<br /><br />Tecnologia também vicia. Internet. Cafeteiras elétricas. Celulares.<br /><br />Estes aparelhinhos então viciam mais que qualquer outra droga já inventada. Especialistas garantem, basta uma ligação para ficar preso a este aparelho e praticamente não sair de casa sem ele. O tempo máximo de abstinência que se pode passar com ele são duas horas, isso se estiver dentro do cinema. Foi criado apenas para facilitar a comunicação. Fazer ligações de qualquer lugar (o que ainda não é uma realidade, ele continua não funcionando quando realmente se precisa dele), facilitar o acesso à agenda telefônica, tê-la dentro do aparelho que faz a ligação. Genial não? Não. No caso de perda ou roubo, a sensação que fica é de vazio. Toda a vida social da pessoa some do seu alcance. A memória desaparece. É como as pessoas que se recuperaram do uso de drogas e não lembram de passagens da suas vidas. Ainda não há histórias de pessoas recuperadas do vício que este aparelho causa.<br /><br />Usar a expressão: “tem café no bule” já não faz o mínimo sentido na vida eletrônica das grandes cidades. Esta em extinção, assim como utilizar coadores de pano para fazer um café – não, aquilo que sua vó usa para fazer café não é a meia velha do seu avô - aqueles ainda utilizados na cidade de Cabrobó do Judas, feitos sem energia elétrica no fogão a lenha que deixam um cheiro delicioso na casa inteira.<br /><br /> </span>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-17118957319287425352007-10-19T11:35:00.000-02:002007-10-19T11:42:04.022-02:00Antes de Ler, Dê Aquela Votadinha AquiMatheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-31752947310351341772007-10-19T11:28:00.000-02:002007-10-19T11:35:17.505-02:00O Mundo em uma Telinha de Cristal<span style="font-family:trebuchet ms;">Fotos fascinam. Fotos imortalizam. Quando foram inventadas, pessoas tinham medo que suas almas ficassem presas para sempre no papel sépia. Tanto que alguns tiravam fotos dos seus mortos, como se ainda tivessem vivos, para que estes vivessem para sempre.<br /><br />Os tempos mudaram. As pessoas perderam o medo de perder suas almas para o papel fotográfico, mas continuaram fascinadas por fotos. Álbuns de família, casamento, formatura, churrasco com a galera, Natal em família. Todo mundo se reunia para tirar fotos, filme era caro, revelação também. Durante as viagens, os turistas aproveitavam o passeio, então tiravam fotos.<br /><br />Desde que as máquinas fotográficas digitais se popularizaram, muitas pessoas começaram a ver o mundo por uma tela de cristal líquido de 3 polegadas . O barulho do click, click, foi substituído por uma ampulhetinha e a palavra saving.<br /><br />Durante as fotografagem vai tirando uma viagem. Qualquer coisa merece 103 fotos com todos os ângulos possíveis. Inclusive a famosa foto do Bloco do Eu Sozinho, que as pessoas tiram de si mesmas, com paisagem ao fundo – as preferidas dos casais. Depois de admirar o lugar pela tela de cristal, é hora mais um ponto “fotístico”. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><br />- E lá era bonito?<br />- Não vi direito. Ainda não deu tempo de baixar no computador.<br /><br />Voltar de viagem e reunir os amigos para mostrar as fotos em casa pra quê? Cria uma galeria na internet. Põe no Orkut com legenda: “Eu e minha gata pagando de patrão na Praia Grande”.<br /><br />Expectativa para ver se a foto saiu boa não existe mais. Até as antigas Polaroid com revelação instantânea criavam certo mistério, até o papel secar e pegar cor. Hoje, não gostou, apaga e tira de novo. “Aí pisquei! To horrível. Gente, olha que papo. Tira outra.” E a maquininha lá: <em>Flash, Saving... Flash, Saving...</em> Imprimir as fotos? Manda por e-mail, quando muito, se já viu na telinha está de bom tamanho. </span><br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><br />- Paguei uma fortuna nesta máquina aqui de 12 Mega Pixel. Diz que ficam bem melhor para imprimir do que as outras.<br />- Vai imprimir?<br />- Não. Vou ver no computador mesmo.<br />- Ahhh!<br /><br />Espetáculos musicais também se renderam as máquinas digitais, depois da brilhante idéia de alguém, que descobriu que celular não é para fazer ligação, é para ver televisão, tirar foto e rodar Windows. Conseguir entrar em um show com uma máquina, era uma arte. Tinha que muquiar na cueca suja de 2 dias de fila e enfiar na mochila. Isqueiro no alto na baladinha romântica não existe mais. A luz no alto durante todo o show é dos flash e das telinhas filmando. É tanta luz que alguns músicos estão dispensando as luzes nos palcos. Seus fazem o serviço pra eles. </span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">– Se o show foi bom? Não sei. Vou assistir agora no Youtube, responde o fã que gravou tudo.<br /><br />A facilidade de divulgar filmes e fotos feitas por estas máquinas digitais também tornaram muito fácil de tornar uma pessoa popular. Geralmente por atos e poses comprometedoras. Qualquer coisa mais picante encontradas nos celulares e câmeras não gira na roda de amigos, tem download feito ao redor do mundo. Mas nem precisa se preocupar, as pessoas apagam da memória rapidinho, como as fotos do ex que não merece nem ir para o lixo e poluir o mundo, simplesmente apertam a tecla Delete.<br /></span>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-82609065746777574062007-10-15T09:49:00.000-02:002007-10-17T15:02:02.244-02:00Voltando ao Mundo<span style="font-family:trebuchet ms;">Primeiro eu tenho que pedir desculpas pelo atraso na postagens e depois de duas semanas de atraso, postar para te pedir um favor. É por uma boa causa. Mesmo está causa sendo apenas minha.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Eu já realizei uma pequena volta ao mundo e agora surgiu a possibilidade de aumentar o número de bandeirinhas diferentes costuradas na minha mochila. Mas para isso eu preciso da sua ajuda, da ajuda dos seus amigos, da sua família, conhecidos e qualquer estranho que passar na rua.</span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Meses atrás eu me inscrevi numa promoção do biscoito Negresco, aquele que justifica tudo, com a revista Superinteressante – que aliás terá meu blog e meu depoimento na revista do mês - dará uma viagem de volta ao mundo para o vencedor. São diversas categorias e o meu blog está entre os 5 finalistas da categoria. Ficar entre os finalistas parar mim, será muito importante para as minhas pretensões futuras como escritor. </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Para concorrer ao prêmio final, ele tem que ser o mais votado entre os 5 blogs, então vou pedir para você não deixar para votar mais tarde, que convenhamos, ninguém faz. Não custa nada, clique no link abaixo e vote. É só entrar no link e clicar no quadradinho “Crônicas de Elevador”. É simples, fácil e não precisa de cadastro. Aliás, se não for pedir muito, divulgue e vote várias vezes.</span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Não leve a mal minha campanha, mas fazer uma Viagem ao Redor do Mundo de graça também justifica tudo.<br /><br /></span><a href="http://mundoestranho.abril.com.br/premiovoltaaomundo/finalistas/blog.shtml"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#ff9900;">http://mundoestranho.abril.com.br/premiovoltaaomundo/finalistas/blog.shtml</span></a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Valeu pelo seu voto.</span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;">E até o final dessa semana tem crônica nova.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Mais crônicas de Elevador na net:</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Comunidade Orkut:</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#ff9900;"><a href="http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=39685218&refresh=1">http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=39685218&refresh=1</a></span>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-10422719838608414142007-09-28T10:32:00.002-03:002007-09-28T10:34:31.208-03:00Na Hora dá um Aperto<p style="font-family: trebuchet ms;" face="trebuchet ms" class="MsoNormal">Poucas situações podem ser tão constrangedoras no começo de relacionamento quanto uma vontade de ir ao banheiro. Naquela fase que o casal passa o primeiro final de semana juntos. Viaja. Passa o feriado na praia.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" face="trebuchet ms" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Todos têm que ir ao banheiro. Fato. Mas quando saber que a intimidade chegou ao ponto de: “Olha não entra ai dentro agora não que a coisa ta feia!” e o cônjuge achar aquilo a coisa mais natural do mundo. Existe uma data pré-determinada?<span style=""> </span>Uma semana? Um mês? Quem sabe um ano? Talvez nunca?</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Mesmo um xixizinho na primeira vez que o homem vai buscar a sua namorada (ou futura) em casa, ele tenta não fazer muito barulho, mira na louça para que o jato não caia direto n'água amenizando assim o som. </p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Agora o numero 2 é muito intimo. Para algumas mulheres, a constipação vira uma benção nesses finais de semana que passam com o namorado, seja na casa dele ou viajando. Ela nem sente vontade. Só faz <st1:personname productid="em casa. Já" st="on">em casa. Já</st1:personname> o estomago do homem funciona como relógio. Às vezes como uma bomba-relógio.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">É lógico que existem técnicas para disfarçar. A invariável desculpa do banho é a melhor forma. Basta abrir o chuveiro enquanto se lê o jornal tranquilamente, depois toma um belo banho demorado. Tudo para o bodum ir pelos ares. </p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Caso seja um daqueles finais de semana românticos, depois de dois dias segurando, a redenção está próxima e de repente a grata surpresa: companhia para tomar banho. A coisa aperta! Não tem jeito. Sorria.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Para completar o disfarce, escove os dentes depois. Escovar os dentes é sempre uma boa desculpa, principalmente quando a vontade bate de súbito depois do banho. Escove os dentes pela enésima vez no dia. Não importa. Diga que é algum tipo de obsessão e que só consegue escovar os dentes direito quando esta sozinho e trancado no banheiro.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Mas se nada adiantar, procure um fósforo. Que aliás é excelente para acabar com o cheiro da feijoada de quarta-feira, mas que deixa muito óbvio o que se estava fazendo dentro da casinha, a não ser que seja o caso de uma pessoa piromaníaca. </p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Se tudo falhar, resta o Bom-Ar. Como o fósforo, entrega muito fácil os reais acontecimentos e às vezes a mistura dos cheiros podem ter resultados desastrosos.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Agora mais importante: jamais esqueça de dar a escovadinha na louça no final. Se não tiver escovinha é hora de usar a imaginação. Fica por sua conta. Mas haja o que houver, jamais deixe vestígios do seu crime.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">É lógico que muitas pessoas nunca pensam nisso e simplesmente vão ao banheiro. Casais abençoados. Mas a mais pura verdade é que se for para imaginar o conjugue no trono, que seja para ser um Monarca, não fazendo força.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-3099903996716987752007-09-20T18:15:00.000-03:002007-09-20T18:16:24.352-03:00Adiando o Inevitável<p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">A cena é comum: Médicos correndo ao lado da maca desesperados, uma enfermeira segura o soro e o amigo - inexplicavelmente escapou ileso da colisão do seu carro contra um trem de frente - ao lado vai falando: “você vai ficar bem, você vai ficar bem”. Bom pelo menos é assim que começa todos os episódios de E.R. (o famoso Plantão Médico) ou qualquer filme ou série sobre médicos. <o:p></o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Mas o contrário do amigo, que nunca pode entrar na sala de cirurgia, certa pessoa vestida de preto já aguarda o acidentado na sala de operação com o que aprece ser um sorriso no rosto. <o:p></o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Infelizmente, os médicos não estão ali para salvar mais uma vida. Eles estão adiando o encontro das pessoas com aquela senhora magra e pálida que anda apoiada em uma bengala bem grande e que está em quase todos os lugares. <o:p></o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style=""> </span>É triste saber, mas esta é a única certeza que um ser vivo tem ao se aventurar saindo da barriga da mãe, da casca de um ovo ou simplesmente brotando da terra, que dentro de algumas horas, dias ou anos ele, não estará mais lá.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Não ter medo da morte, não significa ser estúpido. No Youtube está cheio de vídeos de pessoas que desafiam a Dona Morte e não tem amor à própria vida. É gente pulando de pára-quedas sem pára-quedas, gente casando, andando de bicicleta no parapeito de um prédio de 100 andares com um aquário e um peixinho dourado na cabeça – qual a culpa do peixe?<o:p></o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">As únicas pessoas no mundo que realmente tem um bom motivo para querer encontrar logo seu fim são os homens bombas extremistas islâmicos. Trocar uma vida de privação total por 40 virgens no céu não parece uma troca tão injusta.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Mas fora esse grupo de pessoas – extremistas e idiotas - a grande maioria, ainda tem certo receio de atravessar essa linha. É o mesmo sentimento de mudar de emprego ou casar, você não sabe o que vai encontrar do outro lado. Também ninguém nunca voltou do além morte para dizer como é legal os anjos tocando gaitas ou como são fogosas as diabas. Os que voltam, ficam meio estranhos, ressabiados, as pessoas olham meio desconfiadas, mas insitem que é uma experiência única. Igual aos divorciados.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Chegar ao fim da jornada vida é tão inevitável como não resistir a mais uma Ruffles, dar um mergulho no mar num calor de 40 graus ou encher de carinho quem você ama. <o:p></o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">O que importa não é adiar essa jornada, é aproveitar ao máximo o que ela tem a oferecer, seja mais um beijo, mais um gole, mais cinco minutos de sono, para que quando o final chegar, aquele um segundo que todos dizem que se passa diante dos olhos, dure muito mais que um segundo.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">E já que não dá para evitar mesmo o fim, que pelo menos um analgésico da faça a curtição da vida ser com um pouquinho menos de dor.<o:p></o:p></p>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-60637747230588805532007-09-14T13:46:00.000-03:002007-09-14T17:35:55.902-03:00Diversões (Sem Sentido) Exclusivamente Masculinas - Parte 1<p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Mesmo com a compreensão entre os universos masculinos e femininos aumentando entre as partes, o banheiro do sexo oposto continuará sempre como um abismo de desconhecimento e um objeto da curiosidade.</p><p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Homens jamais saberão o que elas conversam lá dentro - uma convenção secreta entre as mulheres, como as maçonarias, não deve permitir revelar o teor para um homem. Duas mulheres podem se odiar, mas se tiverem apenas as duas à mesa, elas vão juntas ao banheiro.<br /><!--[if !supportLineBreakNewLine]--></p><p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Em compensação mulheres nunca saberão como o fato dos homens poderem urinar em pé, torna essa necessidade fisiológica em experiências realmente divertidas.</p><p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Naftalinas, buraquinhos e qualquer outro objeto dentro daquelas privadas penduradas na parede (os famosos mictórios) representam um momento de distração e diversão. Diversão levada a sério. Durante a Copa do Mundo de 2006, um canal de televisão a cabo especializado em esporte, desenvolveu uma pequena ação publicitária, que consistia em um pequeno plástico verde, equipado com uma trave e uma bolinha, para os homens ficarem ali aproveitando o tempo perdido fazendo seus golzinhos. Mas nenhuma diversão supera encontrar um mictório repleto de gelo.</p><p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">E onde está a graça de fazer xixi no gelo? </p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p></o:p>Começa pelo fato de que, com certeza, derreter uma pedra de gelo é muito mais divertido do que ficar de cócoras, se equilibrando para não encostar-se à tampa do vaso durante o xixizinho básico.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p></o:p>Quando encontramos um mictório repleto de gelo, com pedrinhas pedindo para serem derretidas, o sorriso é quase involuntário. Aqueles próximos segundos serão realmente divertidos. Ficamos ali parados, nos aliviando, enquanto miramos na pedrinha e despejamos a cerveja nela até que ela derreta completamente e só depois de tê-la derretido por completo, que partimos para o próximo alvo a ser derretido. Dá até vontade de que o xixi não acabe tão rápido, só para dar tempo de derreter mais uma pedrinha.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p></o:p>Porque é divertido não tem explicação. Como o que as mulheres fazem juntas no banheiro também não. Será porque elas precisam de uma das outras para dar aquela ultima chacoalhadinha?</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p></o:p>Agora com licença que vou ali derreter um gelinho.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-67137700164768472312007-09-06T15:15:00.000-03:002007-09-06T15:24:24.736-03:00Onde Estão os Homens de Verdade?<span style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" ><o:p></o:p>Mulheres estão se perguntando: Por onde andam os homens de verdade?<br /><o:p></o:p></span> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">A Metrosexualidade foi uma revolução nos padrões de comportamentos dos homens. Quando David <span style="">Beckham</span> assumiu o posto de Metrosexual Ícone –homens bateram no peito de mãos abertas, fechadas estraga as unhas, assumindo sua Metrosexualidade - vários deixaram o trabalho sujo e/ou doméstico para outros (homens, claro, encanadores gordos, fedidos e suados, por exemplo, não metrosexuais e muito provavelmente sem sexualidade nenhuma) para dedicar várias horas dos seus dias a fazer pealing, as sombracelhas e até as unhas. Para os mais corajosos: Depilação.<o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p>No começo as mulheres adoraram. Seria ótimo ter uma companhia masculina que entendesse que não se sai de casa com pochete na cintura. No começo.<o:p><br /></o:p><br />Logo algumas sentiram na pele que de perna lisa na cama já bastam as dela, que os cremes do marido eram melhores e que a pia do banheiro não era tão grande para acomodar os seus cremes e os dele. E que barriguinha de chopp é mais sexy que um homem pedindo um prato de “green salad light”.<o:p></o:p></span></p><p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Acabou a graça. Voltaram a exigir o homemacho.<o:p></o:p></span></p><p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">David Beckham deixou de ser lindo e passou ser olhado com desconfiança, cruzando o limite estabelecido até onde o homem pode ser metrosexual. <o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p>Adendo: Metrosexual não é gay, mas tem o aval para ser.<o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p>Os homens? Aqueles que assumiram seu lado vaidoso ficaram numa encruzilhada:<o:p></o:p><br />- De pelo, ela não gosta, mas se me depilo sou viado?<o:p></o:p><br />- Me chama de desleixado, mas se gosto de moda, tenho tendências para ser estilista?<o:p></o:p><br />O único dilema que divide as opiniões masculinas e metrosexuais – conversas sigilosas nos mais secretos círculos de amizade - é: Além dos atores pornôs, quem apara os pentelhos é gay?<o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p>O cara que chega de Kombi com macacão sujo e com unhas pintadas de graxa não é o campeão nas preferências. Tudo bem que alguns avançaram os limites aceitáveis e até chamam o seguro para trocar os pneus. De muita viadagem nem viado gosta.<o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p>Homem de verdade não significa: fedido. Exclamam! Mas também não pode ser muito cheiroso. Reclamam. Tem que ter pegada, às vezes até uma certa brutalidade, mas que entenda seus sentimentos. Sensibilidade, sabe? Barriga tanquinho não precisa, mas barrigão também não dá. Não dá mesmo. <o:p></o:p></span></p><p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;">Na verdade elas só querem um homem de verdade, seja lá quem for esse tal Homem de Verdade.<o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-52702685338730595082007-08-29T17:03:00.000-03:002007-08-29T17:15:25.908-03:00Sem Crachá Não dá Para Almoçar<p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">É mais fácil enfrentar o trânsito para a Praia Grande no feriadão do que almoçar em locais próximos a grandes empreendimentos comerciais ou área com concentrações de grandes empresas.</p><p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">São manadas de funcionários, liberados todos ao mesmo tempo, que invadem os restaurantes da região como uma turba faminta ostentando seus crachás nos pescoços. Nem bem chegam e começam a espalhar seus identificadores com cordinhas coloridas sobre as mesas, como pichação de gangues rivais, disputando a maior mesa do estabelecimento, para que todos os coleguinhas sentem-se juntos, mesmo que, quem senta numa ponta mal e mal enxergue a pessoa da outra ponta.</p><p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Território marcado, marcham todos juntos para o buffet se empilhando como os pratos usados para se servir. A fila é tão grande e às vezes demora tanto, que o arroz colocado no prato já esfriou quando chega ao réchaud do feijão. </p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p></o:p>Enquanto isso, quem não está incluído no grupo: “Sim, nós temos crachás” vai criando varizes nas pernas na espera por uma mesa vaga, mesmo que em sua grande maioria, estas estejam sendo guardadas apenas por fotos 3x4 impressas em plástico branco. Como sentar no chão não é opção sob o risco de ser esmagado pela volta da faminta manada, resta se conformar e esperar com a bandeja na mão, ver a carne no prato emborrachar de tão fria, testemunhar o milagre do refrigerante que virou chá e a sobremesa, outra hora deliciosa, se transformar num pote com uma substância amorfa não muito apetitosa.</p><p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Depois de ter o estômago auto-digerido de tanta fome, mas finalmente ter conseguido uma mesa para degustar aquilo que um dia esteve dentro do prazo de validade, têm que enfrentar o mesmo grupo na fila do caixa, com a diferença que agora seus rostos estão um pouco mais inchados do que os crachás pendurados no pescoço retratam. São dezenas de pessoas passando seus VRs, cartões de débito e demorando horas para decidir que chocolates levarão.<o:p></o:p></p><p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p></o:p>Como jogar os crachás no chão e arrumar confusão não é uma boa opção por se estar em menor numero, o esquema é se incluir num grupo desses. Para isso nem é preciso mudar de emprego, basta criar um crachá pessoal, que servirá não para entrar na empresa em que trabalha, mas para reservar uma mesa. Afinal quem não tem crachá não senta. Ou senta?</p>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-90052928640514846722007-08-20T17:46:00.000-03:002007-08-20T17:52:30.823-03:00Rachando o Motel<p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">A sociedade é cheia de paradigmas principalmente no relacionamento entre e homens e mulheres. Alguns já são considerados ultrapassados e tornaram-se cada vez mais normal no dia-a-dia. Os homens já aceitam dividir as tarefas do lar, enquanto as mulheres acham natural dividir as contas de restaurantes, das baladas, todas as contas, digo, quase todas, porque as horas de diversão orgástica no Motel, a maioria das mulheres ainda se recusa a pagar.</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p></o:p>O que é um tanto quanto injusto, já que em 90% dos casos, o esforço maior ainda é do homem. Primeiro que, para levar a mulher até o portão do melhor parque de diversões do mundo já inventado, tem que no mínimo, pelo fator INC (Impressiono ou Não Como), levar para jantar, ser gentil, demonstrar ser inteligente e no final, obviamente, pagar a conta. </p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">No quarto volta à questão do esforço, principalmente se é a primeira vez juntos, a pressão psicológica é enorme: “Não tem jeito, agora eu tenho que agüentar às 4 horas de pé para provar que eu sou bom! Humm, acho que eu não vou conseguir dar a terceira, vou mentir e dizer que acabou a camisinha? Oh meu Deus! Agora não! Agora não. Pensa na tia velha tomando banho gelado, pensa, pensa...”. Quatro horas depois de trabalho duro, o cidadão ainda tem que pagar a conta e levar a mulher para casa. Esforço nem todas as vezes bem recompensado.<br /></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Dilemas masculinos a parte, algumas mulheres argumentam que se recusam a rachar a conta do Motel alegando que já está dando e o cara se divertindo. E ela? Não se diverte? Não goza? Nem mesmo quando é uma daquelas homéricas capazes de deixar o Marques de Sade com vergonha e o Kama Sutra só servindo para peso de papel, onde os dois parecem ter acabado de ter atravessado o Saara correndo, a mulher não se diverte? </p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">E se os papéis se inverterem e o cara começar a pensar: - Porra, eu já to fazendo o favor de comer ela, ainda tenho que pagar o Motel? </p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Quando é um daqueles raros casos das mulheres que não são muito chegadas a sexo - um fenômeno menos raro apenas que aquele das mulheres que não gostam de chocolates – que ela faz só para agradar o parceiro ou quando o cara é ruim de cama o suficiente para não conseguir se segurar mais do que 30 segundos e logo depois cair no sono, passa a ser obrigação do Senhor Precoce pagar a conta. Porque pagar pelo melhor lugar e receber o de meia-entrada não vale o investimento. Neste caso nem dá para se distrair assistindo a TV do Motel, já que o que passa ali não serve para nada se o parceiro já está roncando. Quando a situação se inverte: O cara espera horas para passear na montanha-russa e chega na hora H ganha uma volta no carrossel, não seria justo se a senhorita Estrela-do-Mar pagasse por essa conta?</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p></o:p>Mas como todos os outros paradigmas, este também já não é regra. Algumas mulheres se sentem poderosas por pagarem à conta mesmo na primeira noite. “Querido você foi fantástico hoje, deixa que eu pago, você merece!” - tecla SAP - “Foi bom, mas eu sou muito bem resolvida e quando eu precisar te ligo, OK?”, mas o ego do homem não o deixa ouvir isso. </p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p></o:p>Que fique claro: Não é questão de dinheiro! Rachar a conta do Motel é apenas uma forma de demonstrar que os dois estão curtindo e se curtindo. Mesmo porque, na verdade, dentro do quarto de Motel não importa quem está por cima ou por baixo ou se a conta será rachada ou não, desde que o que saia rachado do Motel, seja a parede. </p>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-16965193.post-51640045215121858932007-07-03T16:37:00.000-03:002007-07-03T16:41:51.761-03:00A Melhor Parte Está No Fim.<p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Um engenheiro constrói um prédio para chegar ao fim.<o:p></o:p><br />Viajamos horas para chegar a um destino.<o:p></o:p><br />Um jogador de futebol espera quatro anos para chegar a uma final de Copa do Mundo.<o:p></o:p><br />As pessoas fazem sexo para gozar.<o:p></o:p><br />Por que o melhor fica para o fim. <o:p></o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p></o:p>O fim é que faz todas as outras partes terem valido a pena. <o:p></o:p>O começo te deixa <st1:personname productid="em chamas. O" st="on">em chamas. O</st1:personname> durante libera os instintos animais. Mas é o final que leva as estrelas. <o:p></o:p>Afinal gozar é a melhor parte. E essa metáfora é válida para todas as partes da vida.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p></o:p>Mesmo nos filmes é o final que dá o tom. É a última cena que deixa a sensação de “bom filme” ou “que bosta de filme”. Não adianta fazer um grande filme se o final decepcionar. É como ter ótimas preliminares, um durante fantástico (de deixar o escritor do Kama Sutra envergonhado) e não gozar. Vale a pena? Óbvio. Mas fica a sensação: poderia ter sido melhor.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Quem acompanha novela não perde o último capítulo, mesmo sabendo o final desde o primeiro capítulo, porque é justamente no final que está a melhor parte. <o:p></o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p></o:p>Ninguém acompanha novela para não assistir o último capitulo.<o:p></o:p><br />Nenhum engenheiro constrói um prédio para deixar pela metade.<o:p></o:p><br />Nenhum maratonista começa uma maratona almejando correr só <st1:metricconverter productid="21 km" st="on">21 km</st1:metricconverter>.<o:p></o:p><br />Até namoro começa pra chegar ao fim: casamento.<o:p></o:p><br />Assim como ninguém faz sexo não querendo gozar. <o:p></o:p><br />Porque a melhor parte a gente sempre deixa para o final. <o:p></o:p></p><p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">É claro que existem as exceções: como as caixas de bombons surpresa. Os piores ficam para o fim. Geralmente os de banana, coco queimado ou marshmallow.<o:p></o:p></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p></o:p>Tudo é começado para um dia chegar ao fim, assim como a vida. Talvez o fim dela seja a melhor parte, mas é o durante que faz o fim dela realmente valer a pena. Igual ao sexo.<o:p></o:p></p>Matheus Hruschkahttp://www.blogger.com/profile/08360616116498600491noreply@blogger.com4